sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

INFERTILIDADE

A infertilidade afeta aproximadamente 1 em cada 5 casais. As causas da infertilidade podem estar ligadas a problemas masculinos (40%), femininos (40%) ou a uma combinação de ambos (15%), nos outros 5% dos casos não há causas aparentes para o problema. De qualquer modo, antes dar início ao tratamento são necessários alguns exames básicos.


INFERTILIDADE MASCULINA


Teste Espermograma (Referências)

Volume: de 2,0 a 5,0 ml.
Concentração: > 20 milhões de espermatozóide/ml.
Motilidade: > 50% de espermatozóides móveis. ( grau A + B)
Grau A: linear rápido (> 25%)
Grau B: linear lento
Grau C: móvel não progressivo (movimento circular)
Grau D: imóveis
Morfologia: Formas ovais > que 14% (Kruger)
Vitalidade: > de 50% de espermatozóides vivos.


Conceitos
Aspermia: ausência de sêmen.
Hipospermia: menos de 2 ml de ejaculado.
Hiperespermia: mais de 5 ml de ejaculado.
Azoospermia: ausência de espermatozóides.
Oligozoospermia: moderada (entre 10 e 20 milhões/ml); severa (<10 milhões/ml)
Polizoospermia: mais de 250 milhões de espermatozóides/ml
Astenospermia: menos de 30% de espermatozóides progressivos rápidos
Teratozoospermia: mais de 50% de espermatozóide anormais.
Necrospermia: todos os espermatozóides mortos.


Algumas causas mais comuns da infertilidade masculina

Produção ou excreção inadequada do espermatozóide
Infecção espermática
Evidencia-se por meio de espermocultura e antibiograma.
Anticorpos anti-espermatozóides
Valores de referência: 0 a 10%: negativo
11 a 30%: duvidoso
> 30%: positivo
Varicocele
Alterações hormonais
Anomalias genéticas




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INFERTILIDADE FEMININA
Exames
Curva de temperatura Basal

No ciclo ovulatório a curva de temperatura é bifásica, isto porque, a progesterona propicia a elevação da temperatura na segunda fase do ciclo.

Teste pós-coito

Para testar a habilidade do espermatozóide em penetrar no muco cervical. Esta análise é realizada no período fértil, 6 a 8 horas após o coito.

Ecografia transvaginal

Realizada no período fértil, avalia a presença e o grau de maturidade dos folículos ovarianos e a espessura do endométrio.

Histerossalpingografia

Exame que utiliza contraste para visualização do útero e das trompas. É realizado com a mulher em posição ginecológica e através do colo uterino é introduzido um catéter para injetar um contraste radiológico no interior do útero. Este contraste é utilizado para permitir a visualização detalhada da cavidade uterina e pélvica e das trompas. Durante a injeção do contraste, a paciente senti cólicas parecidas com as do período menstrual e completamente suportáveis. O exame dura aproximadamente 30 minutos.

Histeroscopia

Visualização da cavidade interna do útero para a afastar a presença de sinéquias pós curetagem ou ainda pólipos e miomas, assim como uma possível endometrite que dificultaria a implantação embrionária.

Laparoscopia

Exame realizado em ambiente hospitalar, que consiste em introduzir um aparelho, acoplado a uma câmara de televisão, através de uma pequena incisão feita na parede abdominal. Vê-se, então, com nitidez, toda a cavidade abdominal, facilitando o diagnóstico de qualquer alteração, como endometriose, obstrução tubária, má formação uterina, mioma e doença inflamatória pélvica.

Algumas causas mais comuns da infertilidade feminina

Fator Ovulatório: Ausência de óvulos, disfunção ovariana, anormalidades no eixo hipotálamo hipofisário

Fator Tubário: Ausência ou obstrução das trompas, aderências pélvicas, endometriose, DIP - Doença Inflamatória Pélvica

Fator uterino: Anomalias anatômicas, distúrbios de implantação (alteração endometrial), seqüelas de infecção ou cirurgia (sinéquias), pólipos e miomas.

www.saudevidaonline.com.br/artigo84.htm

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