sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

OVULAÇÃO

O momento em que o ovário libera o óvulo.



As fotos, capturadas pelo ginecologista belga Jacques Donnez durante uma operação, são as primeiras já feitas de tão perto.
Donnez, da Universidade Católica de Louvai, disse ter presenciado o momento da ovulação “por acaso” enquanto fazia uma histerectomia parcial – retirada do útero - em uma mulher de 45 anos.

Nas imagens, é possível ver o óvulo emergindo do folículo, um saco vermelho cheio de fluidos localizado nos ovários (área clara).
Ao ser expelido, o óvulo vem envolvido em uma espécie de gelatina amarela contendo células.
Ele então entra nas trompas de falópio e é levado até o útero.
O óvulo em si tem o tamanho de um “ponto final” e o ovário mede até cinco centímetros.

Donnez disse que a liberação do óvulo era entendida até então como um processo de “explosão”, mas que a ovulação à qual testemunhou durou pelo menos 15 minutos.
“Essas fotos são extremamente importante para entender melhor o mecanismo”, disse o ginecologista à New Scientist.

COMO OS HORMÔNIOS AGEM

A menstruação é uma descamação do endométrio (camada que reveste o útero).

Enquanto o endométrio descama, o hormônio FSH (hormônio folículo-estimulante) começa a ser secretado em maior quantidade pela hipófise (glândula situada no cérebro), fazendo com que se desenvolvam os folículos ovarianos (bolsas de líquido que contém os óvulos).

Perto do 7º dia do ciclo, o FSH começa a diminuir e alguns folículos param de crescer e morrem. Apenas um (raramente dois) se desenvolve até o fim e vai se romper, saindo dele o óvulo. Durante o seu crescimento, o folículo secreta quantidades cada vez maiores de estradiol. Conforme o estradiol vai aumentando, o endométrio começa a se tornar espesso e se preparar para a implantação do embrião. O estradiol também estimula a secreção de muco cervical.

Quando a quantidade de estradiol no sangue é máxima, é estimulada a secreção de um hormônio da hipófise: o hormônio luteinizante (LH). Algumas horas após, ocorre a ovulação.

Após a ovulação, o folículo se transforma numa estrutura chamada corpo lúteo, e passa a fabricar, além do estradiol, o hormônio progesterona, que vai terminar o preparo do endométrio para a implantação do embrião. Mais ou menos entre o sexto e o oitavo dias após a ovulação, o nível de progesterona no sangue atinge o máximo, e a medida deste hormônio no sangue, se for baixa, é causa de infertilidade. Ainda não se conhece com toda a precisão o dia da implantação do embrião: parece acontecer de cinco a dez dias após a ovulação. Se não ocorre implantação, então a progesterona e o estradiol param de ser fabricados pelo corpo lúteo, seu nível diminue no sangue e se inicia outra menstruação.

INFERTILIDADE

A infertilidade afeta aproximadamente 1 em cada 5 casais. As causas da infertilidade podem estar ligadas a problemas masculinos (40%), femininos (40%) ou a uma combinação de ambos (15%), nos outros 5% dos casos não há causas aparentes para o problema. De qualquer modo, antes dar início ao tratamento são necessários alguns exames básicos.


INFERTILIDADE MASCULINA


Teste Espermograma (Referências)

Volume: de 2,0 a 5,0 ml.
Concentração: > 20 milhões de espermatozóide/ml.
Motilidade: > 50% de espermatozóides móveis. ( grau A + B)
Grau A: linear rápido (> 25%)
Grau B: linear lento
Grau C: móvel não progressivo (movimento circular)
Grau D: imóveis
Morfologia: Formas ovais > que 14% (Kruger)
Vitalidade: > de 50% de espermatozóides vivos.


Conceitos
Aspermia: ausência de sêmen.
Hipospermia: menos de 2 ml de ejaculado.
Hiperespermia: mais de 5 ml de ejaculado.
Azoospermia: ausência de espermatozóides.
Oligozoospermia: moderada (entre 10 e 20 milhões/ml); severa (<10 milhões/ml)
Polizoospermia: mais de 250 milhões de espermatozóides/ml
Astenospermia: menos de 30% de espermatozóides progressivos rápidos
Teratozoospermia: mais de 50% de espermatozóide anormais.
Necrospermia: todos os espermatozóides mortos.


Algumas causas mais comuns da infertilidade masculina

Produção ou excreção inadequada do espermatozóide
Infecção espermática
Evidencia-se por meio de espermocultura e antibiograma.
Anticorpos anti-espermatozóides
Valores de referência: 0 a 10%: negativo
11 a 30%: duvidoso
> 30%: positivo
Varicocele
Alterações hormonais
Anomalias genéticas




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INFERTILIDADE FEMININA
Exames
Curva de temperatura Basal

No ciclo ovulatório a curva de temperatura é bifásica, isto porque, a progesterona propicia a elevação da temperatura na segunda fase do ciclo.

Teste pós-coito

Para testar a habilidade do espermatozóide em penetrar no muco cervical. Esta análise é realizada no período fértil, 6 a 8 horas após o coito.

Ecografia transvaginal

Realizada no período fértil, avalia a presença e o grau de maturidade dos folículos ovarianos e a espessura do endométrio.

Histerossalpingografia

Exame que utiliza contraste para visualização do útero e das trompas. É realizado com a mulher em posição ginecológica e através do colo uterino é introduzido um catéter para injetar um contraste radiológico no interior do útero. Este contraste é utilizado para permitir a visualização detalhada da cavidade uterina e pélvica e das trompas. Durante a injeção do contraste, a paciente senti cólicas parecidas com as do período menstrual e completamente suportáveis. O exame dura aproximadamente 30 minutos.

Histeroscopia

Visualização da cavidade interna do útero para a afastar a presença de sinéquias pós curetagem ou ainda pólipos e miomas, assim como uma possível endometrite que dificultaria a implantação embrionária.

Laparoscopia

Exame realizado em ambiente hospitalar, que consiste em introduzir um aparelho, acoplado a uma câmara de televisão, através de uma pequena incisão feita na parede abdominal. Vê-se, então, com nitidez, toda a cavidade abdominal, facilitando o diagnóstico de qualquer alteração, como endometriose, obstrução tubária, má formação uterina, mioma e doença inflamatória pélvica.

Algumas causas mais comuns da infertilidade feminina

Fator Ovulatório: Ausência de óvulos, disfunção ovariana, anormalidades no eixo hipotálamo hipofisário

Fator Tubário: Ausência ou obstrução das trompas, aderências pélvicas, endometriose, DIP - Doença Inflamatória Pélvica

Fator uterino: Anomalias anatômicas, distúrbios de implantação (alteração endometrial), seqüelas de infecção ou cirurgia (sinéquias), pólipos e miomas.

www.saudevidaonline.com.br/artigo84.htm

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

FATOR RH

A incompatibilidade sangüínea entre mãe e filho ocorre quando a gestante é Rh negativo e o pai Rh positivo. É raro que o sangue da mãe prejudique o feto durante a primeira gravidez, somente na segunda é que poderá dar problemas. O perigo é que, durante o parto, algum sangue fetal passe para a circulação da mãe, produzindo anticorpos que nas gravidezes seguintes, que podem atacar os glóbulos vermelhos do outro bebê, provocando anemia e icterícia.
Atualmente, para evitar a possibilidade da doença nos futuros filhos após a primeira gestação, faz-se uma neutralização dos fatores que podem provocar tal doença por meio de uma vacina denominada gamaglobulina anti-D. Como medida de segurança, a gamaglobulina é também administrada às mulheres Rh negativas que tiveram um aborto ou uma gravidez ectópica.


DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ

Os testes de gravidez detectam a presença de BHCG (Fracção Beta da Gonadotrofina Coriônica Humana). Podemos determinar os níveis de BHCG quer no sangue, quer na urina.

  • Produção de HCG na gravidez normal

Os níveis de BHCG começam a elevar-se 4-6 dias depois da fertilização, tornando-se detectáveis cerca de 8 a 10 dias após a fertilização.

Os níveis de HCG duplicam a cada 2 dias, até à concentração de 2000 um/mL, depois aumentam mais lentamente até atingirem um pico à 8ª-10ª semana.

  • Produção de HCG na gravidez ectópica

Observa-se uma elevação da BHCG mais lenta. Não se consegue a duplicação dos valores de 2 em 2 dias, como observado numa gravidez normal.

  • Produção de HCG e Morte Fetal

A produção de HCG inicia-se como habitualmente, mas se acontecer a morte fetal o valor cai abruptamente. Atingirá níveis não detectáveis ao fim de pouco tempo ( 2 semanas).

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Determinação da BHCG na urina

É o método mais econômico (um teste de farmácia custa em média de 10 a 40 reais). Necessita-se geralmente de um atraso de 4-8 dias da menstruação, para poder detectar a presença da BHCG, devido à sensibilidade do teste, que não é tão boa como quando executado no sangue.

Os testes atuais têm uma sensibilidade de cerca de 25 µU/mL, o que quer dizer que dão positivos, quando em presença de uma concentração superior a esta.
Por isso devemos utilizar a primeira urina da manhã, quando a urina está mais concentrada, o que favorece a mais fácil detecção da BHCG.

Falsos positivos: Na presença de infecção urinária, urina de mulheres em tratamento com certos medicamentos que contém HCG ou se existe proteinúria (perda de proteínas através da urina).

Falsos negativos: Se a amostra de urina utilizada estiver muito diluída.


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Determinação da BHCG no sangue

A sensibilidade deste teste é muito maior. Detecta mais precocemente a presença de BHCG.


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

NIDAÇÃO

O mesmo que implantação. É a fixação do ovo no tecido que reveste internamente o útero (endométrio).
Ocorre entre 6 e 10 dias após a ovulação, se o óvulo foi fecundado pelo espermatozóide.
Algumas mulheres podem apresentar nesta fase um pequeno sangramento, fazendo-as pensar que vão menstruar.
Toda grávida têm nidação, embrora a maioria não perceba o sangramento da nidação.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

AJUDE A MELHORAR A QUALIDADE DO ESPERMA

Ainda não há comprovação científica, mas os especialistas acreditam que suplementos de vitaminas E e C, de ácido fólico e de zinco ajudem a melhorar a qualidade do sêmen.
* Ácido fólico:
Uma pesquisa divulgada em março pela Universidade da Califórnia liga o consumo de ácido fólico por homens à melhora na qualidade de seus espermatozóides. Segundo os especialistas, esta substância torna o esperma mais estável e tem atuação anti-oxidante. “O ácido fólico é um substrato para a formação de uma parte da nossa genética. Então, se o homem tiver essa substância em quantidade suficiente, não correrá riscos de erro genético”, diz Mauro Bibancos.
* Vitamina C:
Além de reduzir a aglutinação dos espermatozóides, a vitamina C demonstrou reduzir as anormalidades dos espermatozóides e aumentar a contagem deles, sua viabilidade (capacidade de sobreviver), motilidade (quantidade de movimento) e maturidade.
* Vitamina E:
A vitamina E é fundamental para a vitalidade dos órgãos reprodutores e foi sempre conhecida como a vitamina da fertilidade.
* Zinco:
Quando o zinco é removido da dieta, tanto o nível dos harmônios masculinos quando a contagem de espermatozóides diminuem, provando que a deficiência de zinco afeta ambos os valores. Inversamente, a suplementação com zinco aumenta a contagem de espermatozóides e a motilidade dos mesmos em homens com baixas contagens.
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* Evite roupa interior apertada. Roupa apertada aumenta a temperatura o que abranda a produção de espermatozóides.
* Evitar expôr-se regularmente a fontes de calor, como banhos muito quentes, o que pode diminuir a qualidade do esperma.
* Incentive a prática de exercício físico.

TOME ÁCIDO FÓLICO

A vitamina B9, ou ácido fólico, traz grandes benefícios para as grávidas e para os seus bebés, sendo recomendada cada vez mais pelos médicos. Tem um papel importante na formação celular e ajuda a prevenir a anemia, um problema comum para muitas grávidas. Também reduz o risco de Espinha Bífida (defeitos na coluna vertebral), da anencefalia (falha no desenvolvimento do cérebro) e lábio leporino nos fetos. O ácido fólico encontra-se naturalmente em espinafres, fígado, queijo e ovos. Porém, os dados disponíveis na literatura comprovam que a ingestão de ácido fólico apenas na dieta alimentar não reduz os riscos de defeitos. Já os suplementos são comprovadamente mais eficientes. Durante os 3 meses antes de gravidar recomenda-se às mulheres tomarem suplementos de ácido fólico.

TENHA MUITA CALMA!

Um casal fértil normal tem 25% de probabilidade de conceber por ciclo. Mesmo que tenha relações durante o seu período fértil, tem apenas uma hipótese em quatro de engravidar. Seja paciente! Apenas um em quatro casais consegue conceber durante o primeiro mês (depois de parar a contracepção) e apenas dois terços em seis meses.

CALCULADORAS DO PERÍODO FÉRTIL

http://saude.fok.com.br/calendario-da-mulher.html

http://www.planetabebe.com.br/contents/planejabebe/html/planejabebe.htm

http://boasaude.uol.com.br/tools/ovcal.cfm

http://www.tabelinha.com.br/cgi-local/index.pl

A ESCOLHA DO SEXO DO BEBÊ

Existem algumas dicas a serem seguidas que podem gerar até 70% de sucesso na escolha do sexo do bebê. É importante, que os casais saibam que o método não é infalível.
Antes, precisamos entender como é o comportamento dos espermatozóides: Os espermatozóides que carregam o cromossomo Y são os masculinos. Possuem a cabeça menor, são mais rápidos, porém, menos resistentes. Já os espermatozóides com cromossomos X são os femininos. Possuem a cabeça maior, são mais lentos e mais resistentes que os masculinos.
O primeiro a fazer é determinar o dia exato da ovulação.
Para ter menina
* Uma vez determinado o dia fértil, deve-se manter relações sexuais até dois dias antes da ovulação e não ter relações, até três dias após a mesma.
* A mulher deve comer mais durante seu período fértil, incluindo vinagre e pimenta nas comidas para aumentar a acidez, pois os espermatozóides femininos a suportam melhor que os masculinos.
* Duas horas antes da relação sexual, a mulher deve fazer uma ducha vaginal com água e vinagre branco, para ajudar a aumentar a acidez do local.
Para ter menino
* O casal deve manter relações sexuais no dia exato da ovulação.
* A mulher deve comer pouco e evitar alimentos ácidos e apimentados, para não aumentar a acidez da vagina.
* Duas horas antes da relação sexual, a mulher deve fazer uma ducha vaginal com água e bicarbonato de sódio, deixando-a mais alcalina, facilitando a locomoção dos espermatozóides com cromossomos Y.
"As dicas aumentam a probabilidade, mas não existe nada que possa dar garantia de 100% na escolha do sexo. A maior bênção de um casal é ter um filho, seja ele menino, seja menina." - José Bento de Souza, ginecologista e obstetra.

DETERMINE SEU PERÍODO FÉRTIL

Para determinar o período fértil, a mulher deve começar a contar a partir do primeiro dia da menstruação, este será o dia 1. Nas mulheres que possuem um ciclo regular a ovulação ocorre normalmente no dia 14 deste ciclo. O período fértil inicia no dia 10 e vai até o dia 17.

Quando se pretende engravidar, deve-se manter relações dia sim, dia não, durante estes dias e nunca mais de uma relação no mesmo dia.

Existem outros métodos para identificar se você está ovulando, a temperatura basal, o muco servical, o ultra-som transvaginal seqüencial e o teste de ovulação. A seguir, você poderá entender o que é cada um deles.


Temperatura basal

A temperatura deve ser tomada sempre da mesma forma (pela boca, via vaginal ou retal) e de preferência sempre no mesmo horário.

O ideal seria tomar a temperatura ao acordar, sem levantar da cama, falar ou se mexer.

Geralmente, quando a mulher está para ovular, ocorre uma queda de temperatura e quando ela já ovulou a temperatura se eleva bruscamente. A variação pode ser de 0,3 a 1,0 graus. A temperatura basal segue alta até o início da próxima menstruação, e caso a mulher engravide, ela ficará elevada durante toda a gravidez. O aumento da temperatura é provocado pela produção de progesterona, que por sua vez, é estimulada pela liberação do óvulo.


Muco cervical

O muco cervical é uma secreção eliminada pela vagina nos dias férteis. Sua aparência é igual a da clara de ovo, transparente e elástica. Quando esta secreção aparece, provavelmente a mulher está iniciando seu período fértil. Quando esta secreção se torna mais abundante e mais elástica, provavelmente ocorreu a ovulação.


Ultra-som transvaginal seqüencial

O ultra-som transvaginal é capaz de visualizar com perfeição se a mulher vai ovular, quantos óvulos tem a possibilidade de serem expelidos e de que ovário (direito ou esquerdo) ele sairá. Normalmente, deve-se realizar este exame no dia 13, 14 e 15 do ciclo menstrual.


Teste de ovulação

É um teste vendido em farmácias que detecta o aumento repentino do Hormônio Luteinizante (LH) na urina. Este processo funciona através de uma reação, confirmando ou não o resultado. O pico de LH, determina o início do processo de ovulação que se produzirá entre 24 a 36 horas depois. Este é o momento de maior fertilidade da mulher.